Simão Sabrosa (Espanhol de Barcelona), Tiago Rodrigues (FC Porto), Luís Martins (Gil Vicente) e Mário Palmeira (ex-Braga) juntaram-se, pela primeira vez, na escola de formação que os viu crescer, onde foram homenageados com um diploma de mérito e responderam às perguntas dos mais pequenos e curiosos.
Os petizes, de forma envergonhada, lá foram perguntando aos atletas como foi voltar à Diogo Cão e se foi possível, enquanto atletas, conciliar os estudos com o futebol. Todos, sem excepção, mostraram-se orgulhos no regresso a casa, contaram os momentos mais marcantes que passaram com a camisola do clube e aconselharam os mais pequenos a nunca desistir de estudar. “Quando era pequenino chegava muitas vezes a casa de noite, depois dos treinos, já cansado e sem vontade de estudar. Fiz um esforço suplementar para continuar os estudos e isso ajudou-me”, contou Simão Sabrosa.
Satisfeito pelo regresso às origens, Simão Sabrosa destacou a
importância da associação e do diretor - que também foi seu treinador -
na sua carreira desportiva. O médio de 33 anos, natural de Constantim
(Vila Real), sentiu saudades dos tempos de juventude, dos anos passados
em Portugal, mas não está nos seus planos regressar… pelo menos para já.
“Neste momento tenho mais um ano de contrato e espero continuar em
Espanha. No futuro, logo se verá”, referiu. A sua chegada ao Espanhol de
Barcelona não foi fácil – o campeonato estava prestes a começar e só à
sexta jornada é que consegui jogar – “mas o clube conseguiu sair da
posição delicada em que se encontrava e os objectivos foram
conseguidos”. O atleta confessou, ainda, que a chegada do técnico Javier
Aguirre, com quem já tinha trabalhado no Atlético de Madrid,
facilitou-lhe a integração na equipa.
In: Notícias de Vila Real
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