terça-feira, 28 de abril de 2020

Simão recorda Liverpool: «O Petit, por ser rasgadinho, rasgou-se»

Petit foi ausência de vulto do Benfica no jogo da segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões de 2005/2006, em Liverpool, fruto de uma lesão contraída no treino de véspera, num exercício «rasgadinho». Assim o recordou Simão Sabrosa, esta segunda-feira, em alusão ao ‘meiinho’ feito na preparação.
«O Petit lesionou-se no ‘meiinho’. Começámos aquele treino de adaptação, fizemos o ‘meiinho’, o Koeman [então treinador] também gostava de participar», começou por recordar o autor do primeiro golo no duelo de Anfield, em conversa com Ricardo Rocha, nas redes sociais do Benfica.
O antigo defesa português apelidou de «rasgadinhos» esses momentos do treino no clube e Simão completou, em alusão ao momento que tramou Petit. «Eram rasgadinhos. O Petit, por ser rasgadinho, rasgou-se», atirou, sobre a lesão muscular sofrida pelo atual técnico do Belenenses SAD.
Simão lembrou ainda os «20 minutos iniciais» de «sufoco» na casa do Liverpool, após a vitória do Benfica por 1-0 no Estádio da Luz, considerando que a partir do seu golo, «foi mais fácil jogar.» «Claro que é sempre difícil jogar contra o Liverpool, o 11 inicial era assustador, no campeonato não estávamos a fazer uma época tão boa, mas a nível internacional estávamos bem», lembrou.
O Benfica venceu o Liverpool por 2-0 em Inglaterra e carimbou, a 8 de março de 2006, a passagem aos quartos de final da prova, fase na qual seria eliminado pelo Barcelona.
In: Tvi24

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Simão Sabrosa lembra o "melhor golo da carreira"


Para além de Fabrizio Miccoli, também Simão Sabrosa esteve, esta segunda-feira, à conversa com Ricardo Rocha no Instagram do Benfica. O jogo em Liverpool, referente à segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões de 2005/06, em que ambos os jogadores marcaram, foi o centro do diálogo.

«Este jogo é uma das memórias que guardo com carinho. Noite memorável para nós, esse é o melhor golo da minha carreira. Normalmente fazia esse movimento, a fletir para dentro. Não podemos esquecer o movimento do Nuno Gomes. Era fantástico a jogar sem bola e fez com que tivéssemos aquela oportunidade. Aquela bola era indefensável, fosse qual fosse o guarda-redes. Esse golo tirou-nos um pouco a pressão porque estávamos a sofrer», lembrou o antigo capitão das águias.

O Benfica venceria o na altura campeão europeu por 2-0, carimbando a passagem aos quartos de final da Champions com Ronald Koeman no banco.

In: abola

domingo, 12 de abril de 2020

Simão marca golo 4.000 do Atlético de Madrid, na Liga, em 2009



Há 11 anos atrás, Simão Sabrosa marcava o golo 4.000 do Atlético de Madrid, na liga espanhola (La Liga). O português, com uma grande definição com a perna esquerda dentro da área, bateu Aranzubia para fechar o triunfo dos "rojiblancos" em Riazor diante do Deportivo da Coruña.

Desta forma, Simão, marcou um golo emblemático para o clube continuando a história que escreveram Adrián Escudero, autor do golo número 1.000 em 1953; Julio Orozco, que converteu o 2.000 em 1971; e Roberto Simón Marina, que assinou o 3.000 em 1990.

Simão, que vestiu a camisola "rojiblanca" durante 3 temporadas e meia, ganhou o carinho de todos os adeptos que não esquecem o seu carácter e entrega, convertendo-se num ídolo com 171 encontros oficiais disputados.

In: Atlético de Madrid.com

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Nuno Luís: «No Benfica posso destacar o Simão»

Foto: Pedro Ferreira

Nos seus 14 anos como lateral, Nuno Luís teve de enfrentar alguns dos extremos mais credenciados do futebol português e, apesar das dificuldades que sentiu na altura, vê agora que conseguiu travar duelos equilibrados. "Como é natural os jogos mais complicados eram sempre contra os três grandes. No Benfica posso destacar o Simão, no FC Porto o Folha e no Sporting o Sá Pinto", assinala o antigo jogador que recorda alguma das estratégias para parar o antigo capitão dos encarnados: "Tentávamos sempre defender através do coletivo, mas dada a qualidade destes jogadores nem sempre isso era possível...aí o Simão parava com umas pauladas".

Em Campo Maior também teve a possibilidade de jogar com Jimmy Hasselbaink, um avançado que acabou por brilhar na Premier League numa época em que era raro os clubes ingleses reforçarem os respetivos planteis em Portugal. O mais curioso é que nos primeiros tempos ninguém dava muito pelo ex-internacional holandês. "Quando ele chegou posso dizer que me surpreendeu pois...como vou dizer isto...não parecia que tinha qualidade para estar no Campomaiorense. Em poucos meses teve uma evolução notável, foi para o Boavista, e depois para Inglaterra (representou Leeds, Chelsea, Middlesbrough, Charlton e Cardiff)", assinala a Record Nuno Luís, que também se atreve a apontar um segredo para o sucesso do avançado: "Nessa altura estava em Campo Maior um jogador da Bulgária de grande qualidade, o Stoilov. Ele e o Manuel Fernandes, que era o treinador, tiveram um papel muito importante na evolução do Jimmy que aprendeu muito em Campo Maior. Aliás, o Stoilov já mostrava que ia dar treinador, como se veio a verificar".

In: Record